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A Câmara Municipal do Porto e a construção do espaço urbano da cidade (1820-1860)


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Guimarães, Bento Pinheiro Caldas
1842-02-23
Foi presente o requerimento das vendedoras de louça vermelha colocadas em frente do edifício da Relação, pedindo serem conservadas naquele local até o S. Miguel do corrente ano, e não serem obrigadas a mudar para a Praça do Bolhão. Deliberou-se conceder-lhes o prazo de tempo improrrogável até ao fim do mês de março próximo, para efetuarem a mudança. Foram de voto contrário a tal concessão os vereadores Caldas Guimarães, Albuquerque, e Presidente.
1842-03-12
Ofício da Administração Geral, participando ter procedido à inspeção ocular na obra da Ponte Pênsil, no Cais da Ribeira, de que se queixavam alguns moradores vizinhos daquele sítio. Porém, para que pudesse levar este negócio ao conhecimento do Governo, era essencial que lhe fosse remetida uma cópia do parecer que o arquiteto dera à Câmara sobre tal assunto. Mandou-se remeter.
¶ O vereador Caldas Guimarães foi de voto contrário à concessão dada para edificação de uma barraca na esplanada do Castelo, na freguesia da Foz, e que se permitira nesta sessão.
1842-04-20
Ofício do vereador Caldas Guimarães, remetendo um requerimento dos proprietários do Mercado do Anjo. Este requerimento foi entregue ao vereador Kopke para, sobre ele, informar, visto que em seu poder tinha um outro, cuja matéria era conexa com a deste. Igualmente lhe foi entregue o requerimento de vários moradores e proprietários do Largo da Feira de S. Bento, Rua das Flores, do Loureiro, e outras, que requeriam para se conceder que o mercado de hortaliças e frutas, que existia junto às escadas do Convento das Religiosas de S. Bento fosse novamente mandado transferir para aquele local. Todos estes requerimentos deviam ser decididos conjuntamente.
¶ Ofício do juiz eleito de Cedofeita pedindo providências sobre o encanamento da água da Fonte da Rua 9 de Julho e extravio da água. Respondeu-se que a Câmara tomaria as informações e providências necessárias convenientemente.
1842-10-12
Do arquiteto da cidade, dando a sua opinião sobre a obra do aqueduto que José Jorge pretende construir no Campo Grande para expedição das águas de sua fábrica de curtumes. Determinou-se proceder a vistoria no dia 13 pelas 9 horas da manhã.
¶ Foi presente o requerimento de Joaquim José de Freitas, que pretendia abrir um portal no muro de uma sua propriedade na Rua do Sol. Deliberou-se conceder-lhe licença para fazer a obra dentro do alinhamento da rua, assistindo o arquiteto e o vereador fiscal ao assentamento da soleira. O vereador Caldas Guimarães foi de voto contrário a tal concessão.